terça-feira, 29 de novembro de 2016

Reflexão Individual - Ana Margarida Carvalheira



Reflexão Individual – Segurança na Internet
A Internet apareceu há cerca de 20 anos e com ela deu-se o “boom” da era nas novas Tecnologias de informação e Comunicação. O crescimento tem sido de tal forma exponencial que nos dias de hoje é quase impensável um individuo ou uma família não ter acesso à internet apesar de lamentavelmente em Portugal ainda existirem pessoas muito carenciadas tendo que se deslocar a locais públicos, desde bibliotecas, a cafés ou restaurantes que possuam “Wi-fi” para que possam usufruir desta ferramenta.
Todos sabemos que a internet é considerada uma “biblioteca” virtual, à qual qualquer individuo tem acesso a qualquer tipo de informação e a qualquer hora através de computadores, tablets, telemóveis entre outros, que para (Vasconcelos, 2016) são consideradas “máquinas com grande capacidade de cálculo de comunicação”. Temos acesso à leitura, mas também à opção de publicar informação, através de blogs, redes socias entre outras plataformas. Podemos também pesquisar e cultivar-nos com inúmeras possibilidades de pesquisa, o importante é saber escolher os sites, restringir o acesso de alguns às crianças, e saber tirar partido da informação que necessitamos.
Embora as vantagens sejam inúmeras, não nos podemos esquecer que a informação disponível é apenas a ponta de um “iceberg”. Nesta rede de “auto-estradas” de informação existem muitos sites aos quais só algumas pessoas/organizações têm acesso, como por exemplo o tráfico de crianças, redes de prostituição, tráfico de droga entre muitos outros. Para além destes, existem ainda outros sites usados para publicar vendas/compras que não são fidedignas, levando as pessoas menos informadas a fazer transferências muitas das vezes de grandes quantias sendo as mesmas ludibriadas. Hoje em dia cada vez mais pessoas tendem a pagar bilhetes de avião, transferências bancarias, reservas em hotéis, entre muitos outros, sempre online, é uma maneira mais rápida do “assunto” ficar tratado.
Falando mais concretamente em termos escolares, esta ferramenta está inserida na escola e em casa. É cada vez mais utilizada tanto por educadores/professores como pelas crianças e estudantes. É uma espécie de “saída” online de bibliotecas e outras bases de dados que ajudam no desenvolvimento pedagógico. Nos dias de hoje existem blogs de encarregados de educação e professores que incentivam experiências no ato de ensinar e aprender onde partilham as experiencias vividas com os mais novos, dando “dicas” a outras educadoras, mostrando formas educativas de ensinar, seja com fichas, brincar com materiais didáticos ou até mesmo com atividades lúdicas para as crianças desenvolverem a motricidade fina e motora.
O uso desta ferramenta online deve ser feito por um lado, o mais cedo possível pois saber funcionar com a internet é uma habilidade, mas por outro lado deve ser bem controlada por parte dos pais e educadores/professores porque por vezes pode tornar-se numa grande arma. Porque pior que os hackers somos nós próprios, devemos ter sempre a atenção redobrada no que diz respeito a abrir pastas, “janelas”, assim como sites que nos aparecem muitas vezes como publicidade.
Referências Bibliográficas:

Oliveira, Pedro Miguel (2016), Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? , Online, disponível em  http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
Sem Autor (2016), Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado,  Online, disponível em  http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Vasconcelos, Paulo (2016), O surfista e a onda: fraude na internet, Online, disponível em  http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
Belanciano, Vítor (2014),  Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet, Online, disponível em  https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Guerreiro, António (2014), A Máquina Google, Online, disponível em  https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271

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